sábado, 13 de fevereiro de 2010

Está comprovado: crianças mais inteligentes optam por não comer carne

É oficial: os vegetarianos realmente são mais espertos. Mas não porque eles só comem folhas, frutas e vegetais. Pesquisadores da Universidade de Southampton descobriram que crianças com grande capacidade intelectual são mais propensas a rejeitarem carne e se tornarem vegetarianos na idade adulta. Só não se sabe ainda se a rejeição vem de uma preocupação com os animais ou com a própria saúde.

A iniciativa do estudo partiu de um fato médico intrigante: pessoas com QI's altos têm menos riscos de desenvolver doenças cardíacas. O ponto em comum encontrado foi o vegetarianismo, cuja dieta apresenta nível baixo de colesterol, o que significa uma menor pressão sanguínea e menor obesidade – fatores de risco dos infartos.

O estudo, publicado no "Jornal Britânico de Medicina", analisou oito mil pessoas nascidas em 1970 que tiveram seus QI's medidos aos 10 anos de idade. Em 2006, apenas 366 delas haviam se tornado vegetarianas – dentre as quais 120 comiam peixes e carne branca. Além de serem os mais inteligentes, os vegetarianos eram os mais educados e pertenciam a um nível social superior – mas não eram, necessariamente, os mais ricos. Trabalhavam mais na área de educação e praticavam caridade. "Além da dieta, a ética dos vegetarianos deve determinar também a área profissional de atuação" diz o estudo.

Ainda de acordo com a pesquisa, essa seria a vantagem da criança inteligente: um maior intelecto gera uma maior consciência e preocupação com a saúde, logo, maiores são as chances de se optar pela dieta vegetariana, que diminui a possibilidade de desenvolver problemas no coração na fase adulta.


Os benefícios da dieta vegetariana:

* A dieta vegetariana tem baixa taxa de gordura e grandes concentrações de fibras e vitaminas;

* Dietas vegetarianas estão ligadas a um nível baixo de colesterol, menor pressão sanguínea e menos obesidade;

* Vegetarianos correm menos risco de desenvolver doenças cardíacas, diabetes, câncer e problemas psicológicos.

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/3981

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